terça-feira, 7 de setembro de 2010

Para o dia 7 de setembro!


A atual política econômica do país é imediatista, tendo como ponto de partida programas sociais como o “Bolsa Família”. Estes programas ocasionam na população a “crença” de que estão vivendo melhor por estarem consumindo mais. Ora, consumindo mais o quê? Roupas, sapatos, eletros, celulares, acessórios? Tudo bem, isto faz parte da sensação de se ter algum dinheiro na conta. E sim, isso fortalece a economia (aumenta as reservas do tesouro nacional), movimenta o fluxo dos bancos. Mas onde fica o “consumo’ por bens inalienáveis, como a Educação? Quem consome educação neste país? Há programas nas Universidades Federais como Cotas, para negros e pobres, que, por exemplo, dificultam a participação de pessoas da classe média em cursos de línguas estrangeiras ou informática. Pois é preciso estar sempre comprovando que se é ‘quase’ um miserável!! Porque as coisas estão funcionando desta maneira por aqui? Claro, obviamente por se tratarem de programas com intenções claramente eleitoreiras, ludibriando com discursos de que isto se trata de uma “reparação social” perante a classe pobre. Não podemos continuar aceitando esta farsa! Temos que exigir justiça na distribuição de benefícios para a população como um todo. Pois não é justo só uma parcela se endividar e pagar corretamente seus impostos enquanto outra somente recebe de graça para nem se quer dar-se ao trabalho de pensar no bom uso de tais benefícios. Temos que verificar que a população deve estar em constante busca por aprimoramento de seus estudos. Buscando qualificar-se para atender a demanda dessa política global de crescimento e desenvolvimento sustentável. Crescer com qualidade, crescer sabendo que em possíveis momentos difíceis que nosso país venha a enfrentar (pois nunca se sabe quando a economia vai dar sua estremecida) teremos como buscar e alcançar soluções a partir de nossa própria capacidade e qualidade de ações. E sabemos que quem procura por isso é a sociedade que tem uma estrutura familiar estável, um acompanhamento na educação, orientação, entre tantos outros pontos que fazem estas pessoas observarem melhor o presente e o futuro. E por andar na linha, portanto, está nas mãos da classe média a superação desta nação. É de fato, a parcela da sociedade brasileira que ainda se preocupa com a ética. São estas pessoas que conseguem, em sua maioria, pensar politicamente. E elas são milhares! Precisamos melhorar e qualificar a maioria para ajudar a alavancar a outra grande parcela da sociedade brasileira.
Sabemos que o bolsa família só alimenta ainda mais a alienação de muitos!
Lembramos assim de um velho didato popular (que nossos governantes acreditam piamente)que é "Mais fácil dar o peixe a ensinar a pescar"..mas eu inverto a ordem e digo: - Melhor ensinar a pescar a dar o peixe!
Viva a Independência do Brasil!!!
Vamos defender a verdadeira emancipação da nação!

Ana Paula Andrade. Estudante de Arte e apaixonada por política.